A autoestima não é algo que nasce ou não com a gente (ainda bem), e sabendo que podemos desenvolvê-la e elevá-la cada vez mais, fica aquele pontinho de interrogação “certo, mas como fazer isso na prática?” Claro que não existe uma receita pronta, afinal, somos únicas, é preciso olhar para história de cada uma, e compreender os fatores que minaram a autoestima. Nesse sentido, a psicoterapia se faz um processo valiosíssimo para aprofundar nessa investigação. No entanto, podemos agora mesmo dar os primeiros passos rumo ao fortalecimento da autoestima.
Nem pense que vou falar para você ir ao cabeleireiro, fazer um procedimento estético ou comprar roupas novas! Claro que essas ações de autocuidado contribuem, mas só isso não é o suficiente. É preciso ir além! Está disposta?
A autoestima possui alguns pilares, mas a princípio vou trazer dois que considero super importantes: autoconceito e amor próprio. Autoconceito diz respeito à forma como você se percebe, a forma como você se define. Como você se enxerga? Pensamentos negativos e interpretações equivocadas podem nos levar a um autoconceito negativo. Ou seja, não enxergamos nosso valor e qualidades e super valorizamos nossos defeitos e limitações.
É preciso uma conversa franca consigo mesma, se perguntar “no que eu sou boa?” “o que eu tenho de bom em mim?” É preciso começar a reconhecer o seu valor como pessoa. Às vezes as pessoas à nossa volta conseguem reconhecer nosso valor muito mais do que a gente. Às vezes as pessoas à nossa volta querem nos fazer duvidar do nosso valor. Por isso não podemos ficar à mercê do que pensam de nós, mas precisamos ter consciência de quem somos de verdade e da nossa importância. Se você não se valorizar, quem irá?
Já o amor próprio diz respeito aos sentimentos e emoções que você nutre por si mesma. Pergunte-se: “o que eu tenho me oferecido?”; “como me sinto?”; “eu espero ser amada e respeitada apenas por outras pessoas ou faço isso por mim antes mesmo de qualquer pessoa?” Você cultiva em você e sobre você bons sentimentos? Ou se sente a pior pessoa do mundo, fracassada e desanimada? Se suas respostas foram sim, está mais que na hora de começar a nutrir sentimentos bons por você!
Quando falo de autoestima, eu gosto muito de dar um exemplo: às pessoas que amamos e queremos bem, temos sempre boas palavras, amorosidade e compaixão para oferecer. Devemos ter essa postura não apenas para com as pessoas que amamos, mas também e principalmente para nós mesmas. Comece hoje a oferecer o seu melhor a si mesma. Isso é amor próprio.
Cultivar a autoestima é uma prática que devemos fazer durante toda nossa vida. Ter uma boa autoestima é ser capaz de se apoiar, se acolher e se amar, mesmo quando o mundo vira as costas para você. A autoestima é importantíssima para se alcançar sucesso e para ter uma vida com significado e propósito.
Com carinho,
Psi Tamirys Carvalho